O NERBE/AEBAL- Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, expressa a sua “satisfação” com a abertura de candidaturas ao Sistema de Incentivos de Base Territorial que permite apoios a investimentos de pequena dimensão para criação de micro e pequenas empresas e para a expansão ou modernização das suas atividades.
No entanto, o NERBE/AEBAL manifesta o seu “desagrado pelo montante reduzido de dotação orçamental referente à região do Baixo Alentejo” que se cifra em cerca de 1,4 milhões de euros.
Para os empresários é “insuficiente” tendo em conta as manifestações de interesse recolhidas pela Associação na transição entre o Portugal 2020 e o Portugal 2030 e a restrição de atividades económicas elegíveis constante no referido aviso.
De acordo com a Associação Empresarial, “acaba por deixar de fora atividades que se apresentam como importantes para o território, salientando-se que apenas parte do setor industrial e do setor do turismo são considerados para apoio no âmbito do aviso”.
O NERBE/AEBAL indica que este sistema de incentivos pode ser “fator de não coesão territorial” uma vez que existem “diferenças gritantes concretamente entre o Alto Alentejo e as restantes sub-regiões do Alentejo”.
O NERBE solicita aos órgãos competentes, que “o próximo aviso a ser criado, seja acessível a outras atividades, com uma dotação aceitável e que permita, que estas empresas que têm estado a atrasar as suas decisões de investimento o possam fazer retroativamente à data de abertura das candidaturas”.
David Simão, presidente do NERBE/AEBAL, deixou na Rádio Pax as preocupações dos empresários.