Está patente a partir de hoje, no Museu da Luz, na Aldeia da Luz, em Mourão, a exposição “Petricor”, do artista Jorge Graça.
A mostra é inaugurada às 16:00 horas.
O projeto de Jorge Graça parte de um olhar arqueológico que identifica saberes e tradições ancestrais, com Petricor a evocar a premência da preservação de ecossistemas ameaçados e da implementação de processos regenerativos que assegurem um uso sustentável do recurso água que é vital e finito.
Petricor deriva da palavra grega “petra” (pedra) e “ichor” que, na mitologia grega, é o líquido que corre nas veias dos deuses. O termo foi criado por cientistas para descrever o aroma que deriva de um óleo produzido por certas plantas durante períodos de seca e que é absorvido pela terra e por pedras argilosas.
Durante a chuva, o óleo evola-se no ar produzindo um odor característico. Acredita-se que o Homem aprecia o cheiro da chuva porque os seus ancestrais dependeram dela para sobreviver.
A exposição “Petricor” foi desenvolvida no âmbito do Projeto Sustentar e tem como curadores Jayne Dyer e Virgílio Ferreira. Pode ser visitada até 16 de outubro.
O Museu da Luz, gerido pela EDIA, integra a Rede Portuguesa de Museus e está aberto de terça-feira a domingo.