A Câmara de Mértola vai avançar, este ano, com a construção de uma Estação Biológica, num investimento de cerca de 4,5 milhões de euros.
Os antigos silos da EPAC (Empresa Pública de Abastecimento do Cereal), abandonados há mais de 40 anos, irão dar lugar à futura Estação Biológica de Mértola.
Jorge Rosa, presidente do município mertolense, revela que a Estacão Biológica funcionará como um polo ligado ao CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos), da Universidade do Porto, esclarecendo que a infraestrutura irá receber uma equipa de cerca de 30 ou 40 investigadores que vão trabalhar as questões da diversidade ambiental e da natureza.
Com atenções focadas na investigação, espera-se que este projeto permita, também, a transferência de conhecimento para a economia local e seja um recurso para mitigar os problemas do interior e das alterações climáticas.
A construção do novo equipamento, que tem comparticipação comunitária assegurada através do programa operacional regional Alentejo 2020, deverá durar cerca de dois anos e inclui, ainda, a criação do Centro de Interpretação da Biodiversidade e da Fauna Animal do Baixo Guadiana, tal como explica Jorge Rosa.
Este é um dos investimentos de maior relevo inserido nas Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara de Mértola para este ano, que tem inscritos quase 22,9 milhões de euros, mais 3,9 milhões que em 2020.
Rádio Pax/Lusa
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