O Futurama despede-se, este sábado, de Serpa com um leque variado de propostas. O festival segue a 5 de outubro para Mértola e termina em Beja a 11 e 12 de outubro.
A arte, a tradição e a inovação fundem-se num festival que privilegia várias linguagens artísticas e a abertura à comunidade.
Todas as atividades têm entrada livre com contribuição voluntária, de forma a tornar a programação o mais acessível e inclusiva possível.
John Romão, diretor artístico do Futurama, considera que o festival pretende “dar visibilidade a diferentes coletivos e comunidades artísticas do território” e, simultaneamente, que “o próprio território sirva de inspiração”.
Hoje, em Serpa, a programação propõe um encontro em torno da oralidade, palavra e território, no Museu do Cante, às 11:00 horas, uma arruada com os Chocalheiros de Vila Verde (Serpa) com a orquestra de percussão Rufar e Bombar (Beja), às 16:00 horas.
Destaque, ainda, para um concerto de Cante Alentejano com novos poemas encomendados a autores portugueses, musicados por Celina da Piedade e Ana Santos, no Largo de Santa Maria às 17:00 horas.
A fechar o périplo do festival por Serpa, Joana Craveiro regressa ao Cineteatro Municipal de Serpa para apresentar “Desver”. Um espetáculo produzido pelo Teatro do Vestido, que aprofunda questões contemporâneas, como a ocupação da Palestina.