Para tentar minimizar os impactos negativos provocados pela pandemia da Covid-19, a Rede Europeia Anti Pobreza (EAPN) em parceria com outras entidades do território do Alentejo criou a Organização Pontual no Tempo Atual (OPTA).
A organização “nasceu com o objetivo de constituir um espaço solidário e de partilha, que permita auxiliar e apoiar algumas franjas da sociedade afetadas pela pandemia da Covid-19, nomeadamente, o setor do comércio, turismo e cultura, microempresas, empresários agrícolas, bem como pessoas que se encontrem em regime de layoff”.
Como o próprio nome diz, a OPTA é uma ajuda “pontual, que apenas surgiu em resultado da pandemia”.
Através de um “trabalho em rede, a missão é apoiar públicos alvos específicos, afeados direta ou indiretamente pela situação vivida em Portugal, fruto da pandemia da Covid-19”.
Composta por várias entidades públicas e privadas, entre as quais o Banco Alimentar contra Fome de Beja, a Associação Estar, a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) ou a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), “tentam em conjunto encontrar respostas para os problemas sinalizados”.
As pessoas que queiram recorrer à ajuda da Organização Pontual no Tempo Atual podem fazê-lo através das redes sociais ou através dos contactos e e-mails disponíveis para o efeito, explica João Martins, responsável do Núcleo de Beja da Rede Europeia Anti Pobreza.
Mas, nem tudo são más notícias. Segundo o responsável pelo núcleo de Beja da EAPN, “mesmo em plena pandemia, com todas as restrições e dificuldades, o território continua a ser pró-ativo, e semanalmente são divulgadas várias ofertas de emprego. Isso quer dizer que do ponto de vista económico, e apesar de tudo”, o Alentejo, “continua com pujança”.
De acordo com os últimos dados disponíveis, divulgados pela OPTA, a 15 de fevereiro, já foram desenvolvidas 175 ações, foram auxiliadas 60 pessoas e famílias e foram apoiadas 46 empresa.