O presidente da Câmara de Beja considera “assertivas” as posições de João Paulo Ramôa. Em entrevista ao Programa “Pontos de Vista” da Rádio Pax, o antigo Governador Civil de Beja e coordenador do Grupo de Trabalho para o aeroporto de Beja, criado pelo Governo em 2012, defendeu a necessidade de alargamento da infra-estrutura aeroportuária de Beja.
Paulo Arsénio concorda que é necessário começar a pensar nesse alargamento.
O autarca lembra que dos três “lotes para o lado ar, um tem em construção um hangar, um segundo está praticamente comprometido e um terceiro tem muitos agentes interessados”. Outros lotes de apoio logístico estão “praticamente alienados”, adianta o autarca.
Paulo Arsénio frisa que as companhias apontam a necessidade de criação de um segundo Taxiway, uma faixa que permita às aeronaves circular de ou para um hangar, terminal ou pista. Por outro lado, a placa de estacionamento é pequena e necessitará de ser aumentada.
Os custos do alargamento do aeroporto são muito elevados. Paulo Arsénio frisa que a ANA-Aeroportos, detida pela empresa francesa Vinci, não está interessada, neste momento, em avançar com a obra.
O presidente da Câmara de Beja sublinha que é necessário “consolidar” os investimentos previstos, despertar o interesse de novos empresários e só depois, “pressionar” a ANA-Aeroportos a investir no alargamento do aeroporto de Beja.
O presidente da Câmara de Beja considera necessário avançar com alargamento do aeroporto de Beja depois de consolidados alguns dos investimentos previstos.