A Câmara de Beja vem em comunicado alertar que “a rejeição do orçamento pelas oposições ‘Beja Consegue’ e CDU representa um entrave significativo ao progresso de Beja”.
A autarquia adianta que o “chumbo” irá “gerar constrangimentos e atrasos na implementação de medidas fundamentais previstas, e poderá até comprometer a execução de projetos vitais para o desenvolvimento do município”.
São apontados como exemplos: a contratação de novos funcionários para as Escolas e para o serviço de Recolha de Lixo, o reforço da limpeza urbana, o aumento das transferências para as Juntas de Freguesia, a duplicação do valor dos apoios regulares às IPSS e o crescimento das ajudas aos Grupos Corais.
A Requalificação do Estádio Flávio dos Santos, a pavimentação das Ruas Zeca Afonso e Salgueiro Maia e a Requalificação da Zona Envolvente ao Novo Palácio da Justiça são obras que não saem do papel.
A partir de janeiro do próximo ano, a gestão municipal será realizada com base no orçamento em vigor ao final de 2024.
O executivo em permanência assegura que no orçamento para 2025 “foram adotadas várias sugestões da oposição, demonstrando uma postura de abertura e cooperação”.
“Lamentavelmente, a reprovação deste orçamento por motivos de natureza eleitoralista prejudica o avanço do concelho e o bem-estar dos cidadãos”, conclui a Câmara, enquanto promete continuar a trabalhar “por um concelho mais justo, desenvolvido e próspero, com responsabilidade e visão de futuro”.