As más condições da Escola Superior de Saúde, do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) estão a preocupar os alunos. A inquietação dos estudantes aumentou depois de ter caído, ontem, parte do teto de uma sala.
Uma das alunas da Escola Superior de Saúde revela, em nota enviada, à Rádio Pax que é “uma escola de saúde sem saúde”, devido a situações de “infiltrações nas paredes”, “uma escola cheia de bolor” e “ar condicionados que não funcionam”.
De acordo com a aluna que reporta a situação, já foram apresentadas “várias queixas escritas à Presidente do Instituto Politécnico de Beja” a quem atribui responsabilidades. Adianta que Ana Canhestro, diretora da Escola Superior de Saúde “faz o que pode com o que tem”.
Maria de Fátima Carvalho, presidente do IPBeja, realça que garantir todas as condições à comunidade académica em geral é uma preocupação da presidência.
A responsável esclarece que a sala, onde caiu parte do teto falso, é uma extensão do edifício da Escola Superior de Saúde, que, normalmente, não acolhe aulas. Adianta que, excecionalmente, ontem, uma turma do 4º ano do Curso de Enfermagem esteve nessa sala.
Maria de Fátima Carvalho lamenta a situação e diz que já está a ser resolvida.
Adianta que a Escola Superior de Saúde precisa de intervenção, mas até hoje não aconteceu por falta de financiamento.
A Rádio Pax tentou, sem sucesso, obter declarações da aluna que denunciou a situação.