Está em construção o Centro de Negócios de Aljustrel (CNA), no local onde ficava o antigo Matadouro Municipal. A obra tem um investimento superior a 1 milhão de euros e pretende atrair novas empresas ao concelho.
“O Centro de Negócios de Aljustrel, que tem um investimento de mais de 1 milhão de euros, sendo comparticipado pelo programa FEDER, vai permitir contribuir para a diversificação do tecido empresarial do concelho e da região”, realça a Câmara Municipal.
“Estimular o empreendedorismo e atrair novos investimentos, contribuindo-se para o aumento da competitividade e ajudando à fixação de população naquele território” é, também, um dos objetivos deste investimento.
Será composto por 13 gabinetes de trabalho distribuídos pelos dois pisos, com uma área útil média de 40.00 m2, mas separados entre eles por paredes amovíveis, o que facilmente permitirá a ampliação dos espaços em caso de necessidade. Um destes gabinetes destina-se à utilização coletiva, projetando-se que possa albergar, a custos reduzidos, várias Start Up, ou seja, empresas inovadoras em fase de arranque.
Estão, ainda, contemplados um Gabinete de Apoio Logístico e Administrativo permanente, uma sala polivalente, salas de reuniões, centro internet/biblioteca, entre outros.
A autarquia de Aljustrel explica que “com o arranque desta obra já foi possível concluir aquela que era uma das maiores intervenções no sistema de saneamento” da vila mineira, “uma vez que com a demolição dos edifícios afetos ao antigo matadouro, foi desviada, de debaixo do edificado, a principal conduta (esgotos e pluviais), conduzindo-a para os principais troços e para uma nova artéria pedonal e rodoviária, que surgirá em breve, e que fará a ligação deste zona ao Centro de Saúde e à Escola Secundária”.
A autarquia aljustrelense prevê que “a instalação das empresas no Centro de Negócios permita aos candidatos interessados optar por diferentes modelos de permanência, designadamente, de acordo com as suas necessidades e a sua área de atividade”.
Nesse sentido, explica, que funcionará “como uma incubadora tradicional, destinando-se a todos aqueles que necessitem de um espaço físico para desenvolver o seu negócio”, mas também, “como uma incubadora partilhada, alojando numa sala diferentes e diversos postos de trabalho”.
Além disso, existirá a vertente de “incubadora virtual”, que pretenderá atrair “todos aqueles que queiram desenvolver os seus projetos, sem necessidade de permanecer no espaço, mas permitindo que tenham a sua sede fiscal e outros serviços associados ao centro”.
“Este centro permitirá ainda acolher projetos inovadores, nomeadamente, através da prestação de apoio técnico e de acompanhamento especializado, mas também por oferecer instalações de excelência que contemplam espaços físicos adequados ao desenvolvimento de negócios”, refere o município.