Os comerciantes da cidade de Beja vão unir-se contra as medidas que vigoram, neste momento, em Portugal, tendo em conta a pandemia da Covid-19.
Vestidos com uma peça de roupa preta- para simbolizar a fome- os comerciantes pretendem “ser ouvidos e demonstrar” a sua “insatisfação” por aquela que dizem ser a “desigualdade e injustiça” face às restrições a que estão sujeitos.
Irene Martins, florista e porta voz da iniciativa diz “ter consciência da gravidade da pandemia” e defende que [as medidas] devem ser iguais para todos: “Não se percebe porque motivo os pequenos comerciantes têm de encerrar às 13 horas aos fins-de-semana e as grandes superfícies podem funcionar até às 22 horas”.
A porta-voz acusa o Governo de estar a “ceifar o comercio local”.
Caso a situação não “tome outro rumo” e o Governo não reconsidere as medidas impostas, os pequenos comerciantes, de todo o país, ameaçam unir-se “em massa” em local e dia ainda a designar para serem “ouvidos pelo Primeiro Ministro e pelo Presidente da República”.
O protesto agendado para amanhã e com início previsto para as 13h30, contará com a presença de comerciantes de outros concelhos do distrito de Beja.
A inicitiva decorre no Jardim do Bacalhau.