“A pandemia está a provocar relevantes impactos negativos no escoamento da produção da fileira do Porco Alentejano”, denuncia Pedro do Carmo, em comunicado. O deputado do PS eleito por Beja reuniu com “representantes do sector”.
Segundo Pedro do Carmo, os impactos negativos, verificam-se, em particular, “nas vendas para o mercado espanhol tradicionalmente comprometido com a aquisição dos produtos de excelência da produção regional em regime de montanheira”.
“Face ao bloqueio existente, decorrente da redução da procura dos consumidores e das necessidades da indústria de transformação de produtos de qualidade derivados da raça de porco alentejano criado nos Montados da Região”, o parlamentar reuniu-se com representantes do setor e procedeu a um conjunto de iniciativas que permitiram a disponibilização de um sistema de apoio às raças autóctones neste contexto excecional da pandemia, aplicável à fileira do Porco Alentejano”.
Pedro do Carmo explica que os impactos no sector do porco alentejano devido à pandemia são “gravíssimos” e que está a proceder-se a um trabalho em conjunto com as associações representativas do sector para encontrar junto sistema bancário uma solução imediata.
Pedro do Carmo afirma que a longo prazo poderão existir, igualmente, impactos significativos, se não se assegurar um apoio imediato aos criadores. O deputado socialista diz mesmo que em causa poderá estar, em limite, a extinção da raça.
O objetivo deste apoio é “mitigar os impactos negativos da ausência dos mesmos níveis de procura dos animais, procurando gerar um ambiente que permita a sustentabilidade das produções e das empresas, de modo a salvaguardar a capacidade produtiva do mundo rural de produtos diferenciadores e com potencial de exportação”.