O município “rejeita veementemente” as propostas do Relatório pois estas “apontam o ‘remendar’ de obras estruturantes para a região, condenando ao abandono a construção do IP8 entre Sines e Beja por auto-estrada, e ignoram o troço em falta para concluir o IC4, uma via considerada por todos como absolutamente estruturante, no desenvolvimento económico da região”.
Segundo o Parecer enviado à Rádio Pax, “não foram tidos em conta pelos autores deste estudo, encomendado pelo Governo, os importantes e indispensáveis valores da segurança e da vida humana, e os anseios naturais de quem espera há vários anos por esta via estruturante”.
O relatório identifica como “constrangimento” a fraca conservação da rede secundária, e a Câmara desafia “os diferentes agentes públicos e privados a estabelecerem compromissos e prioridades no investimento em infraestruturas que terá de ser realizado através do próximo PO Regional, numa parceria com o Governo e as autarquias locais”.
A autarquia não tem dúvidas que “este é um momento decisivo para Portugal e para a região”. O quadro comunitário que vai ser executado até 2020 é apontado no Parecer como “fundamental” para “uma estratégia de coesão territorial que permita conferir maior competitividade aos territórios de baixa densidade populacional”.
A Câmara decidiu enviar o Parecer ao Presidente da República, à Presidente da Assembleia da República; ao Primeiro-ministro; ao Ministério da Economia; ao Grupo de Trabalho das Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (GTIEVA); às Associações Empresariais da Região; à Assembleia Municipal de Odemira; as Câmaras Municipais e Assembleias Municipais de Lagos, Aljezur, Sines e Ourique; à Comunidade Intermunicipal do Litoral Alentejano CIMAL; à Assembleia Intermunicipal da CIMAL; à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral AMBAAL; à Assembleia Distrital de Beja.