Foi apresentado este sábado, na Faceco, o Plano Estratégico e Operacional de Valorização do Rio Mira.
O projecto incide num percurso do rio com dois troços: Odemira/Vila Nova de Milfontes e Odemira/Barragem de Santa Clara.
O objectivo deste plano, ainda numa fase preliminar, passa por quatro vertentes essenciais: o recurso que o próprio rio oferece, com várias espécies riquíssimas, protegidas a nível europeu e mundial; o aproveitamento do plano de água em termos de recreio e de lazer; a utilização das suas margens com o BTT, as caminhadas, a observação de aves e a própria paisagem que “é única”. Igualmente importante para a valorização do Mira é a vertente cultural associada à história, à riqueza arqueológica e aos hábitos e costumes das gentes de Odemira.
José Alberto Guerreiro acredita que a valorização deste percurso do Rio Mira, da foz até à Barragem de Santa Clara, “vai permitir um conjunto de experiencias e sensações que vão potenciar, não só o concelho de Odemira, mas também o sudoeste de Portugal”.
O Presidente da Camara de Odemira explica que o troço entre Vila Nova de Milfontes e a capital de concelho já é “claramente navegável”. O percurso entre Odemira e Santa Clara ainda não é navegável, no entanto, “esse é um objectivo que a câmara quer concretizar em articulação com as entidades florestais e ambientais”, concluiu.