O Orçamento do Estado para 2023 agora aprovado “prefere continuar a deixar os trabalhadores e o povo empobrecer, enquanto permite que os grupos económicos se aproveitem e explorem os já baixos rendimentos da maioria dos trabalhadores reformados e pensionistas”, considera o PCP.
João Dias deputado do PCP eleito por Beja condenou, ontem, em conferência de imprensa, a postura da maioria socialista que votou contra as cerca de 400 propostas apresentadas pelos comunistas no Orçamento do Estado para o próximo ano.
O parlamentar frisou que “não há abertura” por parte da maioria socialista para acolher propostas da oposição.
O deputado comunista acusou o PS de preferir estar do lado dos grandes grupos económicos ao rejeitar a fixação de preços para acabar com a especulação.
Para o distrito de Beja, na área das acessibilidades, o PCP defendeu a conclusão do IP8 e a eletrificação e modernização de toda a linha do Alentejo. As propostas foram reprovadas pelo PS. A ampliação do Hospital de Beja com a construção da sua segunda fase foi “chumbada” pelo PS e pelo Chega.
PS, PSD, Chega e Iniciativa Liberal votam contra a pretensão do PCP de reversão do Hospital de S. Paulo, em Serpa, para o Serviço Nacional de Saúde.
João Dias não poupa críticas aos deputados socialistas eleitos por Beja que não só reprovaram as propostas do PCP como não apresentaram qualquer projeto para o distrito.
O PCP promete continuar a apresentar propostas para combater as “injustiças sociais” e as “desigualdades territoriais”.